Edição: 2019

MODERNOS ETERNOS BH | 4ª EDIÇÃO . 25 JUN A 7 JUL 2019
IMPERDÍVEL, EM TODOS OS SENTIDOS!

Modernos Eternos Belo Horizonte | 4ª edição. A primeira feira de decoração ambientada com mix&match de peças vintage, antigas, contemporâneas, muita arte e cultura, traduzindo um “jeito brasileiro” único de decorar.

Com realização e curadoria de Josette Davis, a mostra acontece em Belo Horizonte, pelo quarto ano consecutivo. O imóvel de estilo brutalista localizado no clube dos caçadores – mangabeiras, que sediou as duas últimas edições, voltou a abrigar a mostra em 2019.

Neste ano, continuamos apostando em eventos culturais, preservação da nossa história, incentivo a arte popular e contemporânea, lançamentos tecnológicos e, ainda, o melhor do design consagrado e objetos com história e valor atemporal.

No quesito gastronomia, após o sucesso absoluto em 2018, o Chef Leonardo Paixão comandou novamente a nossa ala gastronômica, com o melhor do Glouton, do Nicolau e do Nico, na mostra boutique que traz o melhor do décor, design, arte, entretenimento, cultura e lazer!

* Endereço: Rua Sebastião Dayrell de Lima, 80 | Mangabeiras (Antigo Clube dos Caçadores)

* Horário de funcionamento: terças à sextas: 16 às 22h | Sábados: 13 às 22h | Domingos: 13 às 19h

Homenageados

Homenagem às pessoas que fizeram histórias em Belo Horizonte e Minas Gerais.
Gustavo Penna

Nascido em abril de 1950, Gustavo graduou em arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1973 e anos depois retorna à mesma instituição como professor, tornando-se Membro da Congregação desta escola em 2004. Em 2010, ajuda a fundar a Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa (AEAULP), instituição com foco na integração de recursos e pesquisas voltadas para o desenvolvimento de práticas e universalização de conteúdo nos países de língua portuguesa na área de arquitetura e urbanismo. Seu escritório, em Belo Horizonte, cria obras que muito além de belas são o abrigo para a história e para o ensino das artes, como o Museu de Congonhas e a Escola Guignard. Em 2016 o arquiteto passa a integrar o corpo do conselho curador da Fundação Oscar Niemeyer, sendo escolhido para ser um grande vínculo entre a fundação e a cidade de Belo Horizonte, berço da obra arquitetônica de Niemeyer. Neste mesmo ano o projeto de tombamento de todo o conjunto arquitetônico da Pampulha como patrimônio histórico da humanidade é lançado para o Comitê do Patrimônio Mundial.

Fernando Castro

O trabalho do engenheiro, com a sua experiência de mais de 45 anos no IEPHA/MG, foi a de trazer a importância de um diálogo entre os saberes e técnicas tradicionais, com os novos paradigmas e práticas atuais utilizados na conservação dos bens históricos. Guiado pela sensibilidade de valorizar, na mesma medida em que compreende que é do tempo também, as evoluções, as modificações, as permanências assim como também as rupturas. Traz consigo um reconhecimento da memória coletiva através da restauração do acervo cultural, assegurando e consolidando os valores culturais que fazem a arquitetura uma arte maior e que tão bem se expressa em Minas Gerais. Sua experiência afiança a sabedoria numa análise precisa, integrando os dados obtidos nos resultados das prospecções das patologias e de seus efeitos em obras de edificações históricas em processo de restauro. Não se trata de uma opção romântica, e, ainda segundo ele, nem mesmo numa cópia das técnicas tradicionais, mas o resgate de uma cultura construtiva que de modo algum parou no tempo. Sua maestria está na valoração e aproveitamento deste saber construtivo, nas pesquisas científicas e de seu domínio pela convivência com os grandes artífices.

Alexandre Mancini

Nascido e criado na cidade de Belo Horizonte fez-se artista azulejista ao iniciar em 2006 seu trabalho dedicado a azulejaria brasileira após anos de amplos estudos. Conhecedor da matéria, agiu como pioneiro na renovação desta azulejaria a partir dos anos 2000 ao criar e produzir seus próprios painéis assim como divulgar, no Brasil e no exterior, a rica história de seus predecessores. Influenciado por Athos Bulcão quanto a utilização de elementos geométricos simples em livres combinações . Sua composição modular aleatória o levou a ser formalmente reconhecido como discípulo de Athos Bulcão através da chancela dada pela Fundação que leva o nome do mestre.  Ao longo de sua carreira Alexandre Mancini desenvolveu inúmeros painéis de azulejos para cidades em todo o Brasil com destaque para Belo Horizonte, sua cidade natal. Ao lado de grandes artistas brasileiros e em 2013 realizou o experimento musical / azulejar intitulado Tempestade Triângulos junto ao jazzista norte-americano Jimmy Duchowny. Em 2014 realizou palestras em Portugal na tentativa de aproximar o diálogo e as experiências entre as duas tradições azulejares.

Carico

Carlos Alexandre Dumont, o Carico, nasceu em Araxá, Minas Gerais e mudou-se com a família para Belo Horizonte aos dez anos. Formou-se na Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais. Como estudante foi membro de um escritório coletivo batizado de Rua Pernambuco Mil, em referência ao endereço do local, formado pelo designer Thales Pereira, seis estudantes de arquitetura e Cid Horta, arquiteto formado. Um dos primeiros trabalhos realizados, em 1982, foi o projeto de uma loja que havia sido iniciado por Cid Horta. A partir daí, Carico trabalhou em importantes de lojas. Em 1988, o arquiteto foi contratado para executar o projeto de três lojas para o Grupo Mineiro de Moda, que nos anos 80 era uma referência em moda para todo o Brasil. De lá para cá foram 1950 projetos de lojas executados por Carico, entre centenas de outros residenciais. Cada projeto de Carico foi uma reinvenção, sendo único e especial e com personalidade.

Maria Helena Andrés

Maria Helena Coelho Andrés Ribeiro (Belo Horizonte MG 1922). Pintora, desenhista, ilustradora, escritora e professora. Estudou pintura com Carlos Chambelland (Rio de janeiro), com Guignard e Edith Behring na Escola do Parque, em Belo Horizonte. Participou de diversas edições do Salão Nacional de Belas Artes - SNBA, do Salão Nacional de Arte Moderna - SNAM e da Bienal Internacional de São Paulo. Lecionou pintura e desenho na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte, ocupando o corpo diretivo durante alguns anos. Em 1961, estudou na Arts Students League of New York [Liga dos Estudantes de Arte de Nova York]. Em meados da década de 1960, colaborou com os jornais Diário de Minas e Estado de Minas, escrevendo sobre arte. Publicou os livros Vivência e Arte e Os Caminhos da Arte. Na década de 70, lecionou desenho na Escola de Arte Kalakshetra e criatividade na Theosophical Society [Sociedade Teosófica], em Madras, Índia, viajando por vários países do oriente. Lecionou artes na Universidade Holística Internacional, de Brasília. Publicou o livro Maria Helena Andrés: Depoimento. Publicou Oriente - Ocidente: Integração de Culturas, um estudo comparativo sobre as culturas indiana e brasileira, cujas reflexões permeiam sua obra artística. Na produção mais recente, é frequente a pintura de formas circulares e mandalas. Na última década, a artista volta-se também para a fotografia e escultura.

Amilcar de Castro

Amilcar Augusto Pereira de Castro (Paraisópolis, Minas Gerais,1920 – Belo Horizonte, Minas Gerais, 2002). Escultor, gravador, desenhista, diagramador, cenógrafo, professor. Mudou-se com a família para Belo Horizonte em 1935, estudando na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), de 1941 a 1945. A partir de 1944, frequentou curso livre de desenho e pintura na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte, e estudou escultura figurativa com Franz Weissmann. Em seus trabalhos, dá-se a passagem do desenho para a tridimensionalidade. Depois de entrar em contato com a obra do suíço Max Bill, realizou sua primeira escultura construtiva, exposta na 2ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1953. Participou de exposições do grupo concretista, no Rio de Janeiro e em São Paulo, assinando o Manifesto Neoconcreto em 1959. No ano seguinte, participou em Zurique da Mostra Internacional de Arte Concreta, organizada por Max Bill. Em 1968, foi para os Estados Unidos, conjugando bolsa de estudo da Guggenheim Memorial Foundation com o prêmio de viagem ao exterior obtido na edição de 1967 do Salão Nacional de Arte Moderna (SNAM). Retorna para Belo Horizonte, tornando-se professor de composição e escultura da Escola Guignard e diretor até 1977. Lecionou na Faculdade de Belas Artes da UFMG, entre as décadas de 1970 e 1980. Em 1990, aposentou-se da docência passando a dedicar-se com exclusividade à atividade artística, apresentando trabalhos novos em exposição realizada no Centro de Arte Hélio Oiticica, no Rio de Janeiro. Ao lado do prédio, na praça Tiradentes, expõe um conjunto de peças monumentais.

Antônio Archanjo Do Couto Lima | Mestre Archanjo

Antônio Archanjo do Couto Lima nasceu na histórica Sabará, aos 29 de setembro de 1870. Filho do Alferes da Guarda Nacional Pedro Maria Carlos do Couto e de D. Laura Maria Galo, gentia das matas de Santa Luzia. Mestre Archanjo foi um dos pioneiros da construção de Belo Horizonte, sendo nomeado, em 1894, por Aarão Reis, Engenheiro Chefe da Comissão Construtora da Nova Capital, como Condutor de 2ª Classe, chefiando uma turma de operários.   Foi Administrador do Dr. Christiano Otoni, engenheiro, parente de Teófilo Otoni, quando se embrenhou pelo sertão das Minas, construindo estradas e ferrovias, ligando Curvelo à Montes Claros, Gouveia ao Serro e Diamantina, Ponte Nova a Ouro Preto, e a estrada de ferro do Ramal Santa Bárbara.   Era um homem de várias profissões: engenheiro prático, desenhista, construtor, compositor, músico, instrumentista, poeta, escritor, professor e dono de uma modéstia sem par. Dominava diversos instrumentos musicais, foi professor de piano, cravo e de música, no tradicional Colégio Mestre Caetano, em Sabará. Foi um dos fundadores e regente da Orquestra e Banda São José e musico da Sociedade Santa Cecilia. Suas composições estão espalhadas por várias cidades de Minas. Exerceu o nobilíssimo cargo de Prior da Ordem Terceira do Carmo de Sabará, realizando obras importantes de conservação do templo. Ainda em Sabará trabalhou como desenhista na antiga Cia. Siderúrgica Belgo Mineira. Mestre Archanjo faleceu em 1943, aos 73 anos de idade.

Renato Loureiro

Nascido em Minas Gerais, Renato Loureiro é oriundo do Grupo Mineiro de Moda, formado nos anos 70. Escolheu a moda como profissão por influência de sua mãe, que era costureira autodidata. Desenvolveu sua carreira em Belo Horizonte, atingindo o mercado nacional e internacional pela fidelidade às suas raízes, presentes em suas produções como uma homenagem às tradições de seu Estado, sem perder jamais o olhar inovador que quebra as barreiras do convencional para mostrar ao mundo todas as facetas de ser Mineiro.

Renato Loureiro

Nascido em Minas Gerais, Renato Loureiro é oriundo do Grupo Mineiro de Moda, formado nos anos 70. Escolheu a moda como profissão por influência de sua mãe, que era costureira autodidata. Desenvolveu sua carreira em Belo Horizonte e sua origem é presente em suas criações que possuem elementos do artesanato regional. Sua importância para valorização da cultura regional se dá pelos projetos desenvolvidos junto a iniciativa “Talentos do Brasil”, ação que se integra às comunidades artesãs para requalificação das produções locais. Essas iniciativas são nas palavras do estilista, um trabalho enriquecedor, pois proporcionam interação do atelier com diversas comunidades do Brasil.

Maria da Assunção e Souza | Lica Madeira

Nascida em 15 de agosto de 1929, em Divinolândia de minas. Fez o curso de magistério em Conceição do Mato Dentro. Casou -se com José Coelho Perpétuo, com o qual teve 11 filhos. Enquanto e também depois que  seu marido foi prefeito em Virginópolis ( e das vilas do Divino, Gonzaga, sardoá, São Geraldo da piedade) e posteriormente na cidade de Divinolândia (antes vila do Divino), atuou ativamente  nos serviços socioculturais; acolheu e organizou movimentos com as mulheres: nas apresentações teatrais, nos grupos de catequeses, na montagem de bibliotecas e clubes de leitura, no incentivo à banda de música e apresentação de caboclos; nas campanhas de arrecadação de cobertas para os pobres; de livros e material escolar para os alunos das escolas (em gincanas); cestas básicas de alimentos  no Natal; de material de construção para maternidade e hospital, assim como enxovais de bebê. Foram muitos os cursos organizados na busca profissional das mulheres: de costura, bordado, tecidos, doces, salgados e culinária, em geral. Morreu aos 83 anos, trabalhando até o fim para o crescimento e engajamento de sua gente.

Dona Lucinha

Nascida na cidade de Serro, Minas Gerais em 1932. Nos anos em que viveu em sua terra natal, atuou de formas múltiplas e mesmo mãe de 11 filhos foi catequista, professora, salgadeira, doceira, feirante, quitandeira, diretora escolar e vereadora. Mas se considera mesmo uma cozinheira que se dedica a fazer, compreender e preservar a cozinha de origem, gerada nos primeiros anos dos setecentos nas Minas do Ouro e do Diamante. Em 1990 fundou sua primeira casa, Restaurante Dona Lucinha, que se tornou importante referência da gastronomia mineira dentro e fora de Minas. Sua vida e seu trabalho foi motivo de samba no Carnaval 2015, da Escola de Samba Salgueiro.

Andrea Matos

No campo da museologia, o nome de Andrea Magalhães Matos aparece como uma referência importante. Remete ao intenso trabalho realizado entre 2015 e 2018 pela Superintendência de Museus da Secretaria de Estado de Cultura, duas esferas que acabam de sofrer alterações substantivas. Mas o programa implementado sob a direção sensível e dinâmica de Andrea Matos permanece como exemplo de resultado positivo a partir de recursos escassos e equipes reduzidas. Com gestão eficiente e conhecimento do setor, ela conferiu novas dimensões ao campo museal em Minas Gerais. Foram requalificados e revitalizados o Museu Mineiro, o Museu Casa de Alphonsus de Guimaraens, em Mariana, o Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, e o Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo. Além disso, cerca de 400 museus existentes no Estado tiveram assistência, orientação e estímulo, por meio de encontros, seminários e projetos de cooperação. Se Andrea Matos era reconhecida pelo que realizara como profissional, o desempenho no setor público em momento de graves dificuldades veio consagra-la como gestora de uma área que merece atenção pelos seus impactos na cultura, na educação, no turismo e no lazer. Ângelo Oswaldo.

Manoel Hygino dos Santos

Nascido em Montes Claros, em 13 de março de 1930. Possui bacharelato pelo Ministério da Educação do Uruguai (1953) em Anatomia, Citologia e Histologia. É jornalista, escritor e membro da Academia Mineira de Letras. Atualmente, possui coluna diária no jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte e é ouvidor do Grupo Santa Casa de Belo Horizonte, atuando como editor do jornal Santa Casa Notícias. São 27 livros publicados individualmente e seis publicações coletivas, incluindo trabalhos nos gêneros literários da crônica, conto, artigo, ensaio. Por sua trajetória como jornalista, escritor e voluntário da Santa Casa recebeu diversas medalhas e comendas com estaque a Medalha da Inconfidência do Governo de Minas; Medalha Hugo Werneck do Centenário da Santa Casa de Belo Horizonte; Comenda Eduardo Levindo Coelho, concedida pela Federassantas, em 2005, dentre outras.

José Raimundo Pereira | Mestre Juca

Nasceu, casou e faleceu em Ouro Preto, e recebeu formação escolar até a quarta série do ensino fundamental. O trabalho no Museu da Inconfidência em 1939 possibilitou os primeiros contatos com canteiros. A cantaria comum no período colonial pouco deixou no século XX. Assim, tornou-se necessário trazer mão de obra externa para a restauração dos monumentos coloniais em 1930. A experiência do Mestre Juca com os canteiros estrangeiros marcou a sua vida laboral de 1980 até a sua morte em 2006. Por mais de duas décadas, o Mestre Juca realizou inúmeras restaurações na região dos inconfidentes como, por exemplo, as restaurações: Ponte de Marília de Dirceu, Cruz da Ponte do Pilar, Cruz da Matriz de N. S. da Conceição e o Cruzeiro de Lavras Novas. Porém, a vida dedicada ao labor não se resumia a uma técnica, pois havia também a necessidade de manter o que se aprendeu. Por isso, o Mestre Juca também foi decisivo na criação da Oficina de Cantaria (UFOP) que, desde 2000, atuou na formação de uma nova geração de canteiros para o campo da restauração, bem como na permanente sensibilização de crianças e jovens no campo da educação patrimonial. O trabalho, a comunidade, o resgate da técnica e a conservação do patrimonial edificado mineiro se entrelaçam na vida desse mestre canteiro ouro-pretano contemporâneo. Em razão do seu trabalho recebeu a medalha do Aleijadinho em 1999, Honra do Mérito Cultural (Conselho Nacional de Política Cultural e Ministério da Cultura em 2002), e Medalha Bernardo Pereira de Vasconcelos Cultura (Câmara de Ouro Preto). Carlos Alberto Pereira.

Denise Magalhães

Desafiar os limites da arquitetura do espaço é o ponto de partida de projetos de decoração e cenografia, onde a mineira de Caxambu, que não teve nenhuma formação técnica, utiliza flores raras, desafia os limites do espaço e até mesmo da gravidade. Autodidata e sem fronteiras, sua vivência profissional é extensa com mais de mil eventos produzidos no Brasil e no exterior. Ela busca no seu olhar o que emociona as pessoas, o que chama atenção, o que marca. Todo artista é de detalhe; não é de ver o todo e, sim, de ver os detalhes. Com toda bagagem, está artista leva a cultura mineira para todo o Brasil e o mundo. Ela se considera barroca e rococó, sendo uma autêntica representante da “mineiridade”. Com muitas publicações, tais como o livro de poesias autorais CORPUS uma homenagem à suas origens e a Minas, feiras e cursos, ela pode ser considerada uma influenciadora para designers, arquitetos, artistas, ou apenas para aqueles que se emocionam com suas criações e festas.

Humberto e Fernando Campana

Irmãos Campana. Humberto e Fernando Campana, um arquiteto e um advogado, vindos do interior do Brasil são um dos principais nomes do design brasileiro e internacional. O que começou na década de 80 como um trabalho de confecção de pequenos objetos de fibras naturais evoluiu para um processo envolvendo criação artística e desenho industrial. As obras dos Irmãos exploram a reutilização de materiais como plástico bolha, cordas, bonecos de pelúcia, repletos de significados ligados à cultura brasileira (como cor e referências folclóricas). O resultado de tuto é um trabalho de ressignificação de objetos utilitários, com um viés de sustentabilidade dada pelos Irmãos Campana a suas peças. Cadeiras se tornam peças exclusivas e dignas de exposição artística. Elas são feitas a partir da reutilização de materiais, como plástico, borracha, bichos de pelúcia, cordas e tijolos, transformando o ordinário em extraordinário. Seus mobiliários se tornam obras de arte. Os Irmãos Campana são a perfeita união entre arte e design. Suas obras são consideradas exclusivas. Sua primeira exposição, “Desconfortáveis”, aconteceu em 1989 em São Paulo e apresentou sofás e cadeiras feitos de chapas de ferro, gerando em um primeiro olhar a impressão de serem realmente desconfortáveis. Esteve presente nesta exposição à icônica Poltrona Vermelha (1993-1998), feita a partir de um rolo de corda (comprado em uma feira, como relatam os irmãos) enrolado a uma estrutura metálica. Esta peça encantou Massimo Morozzi, designer e dono da marca italiana Edra, que passou a fabricá-la a partir de então.  A Poltrona, juntamente com a Cadeira Cone (1997) e a Mesa Inflável (1995), se tornaram parte do acervo permanente do MoMa.

Burle Marx

Roberto Burle Marx (São Paulo, 1909 – Rio de Janeiro, 1994). Paisagista, arquiteto, desenhista, pintor, gravador, litógrafo, escultor, tapeceiro, ceramista, designer de joias, decorado. Em 1928 passa a viver em Berlim, Alemanha, onde estuda canto e frequenta teatros, óperas, museus e galerias de arte. Entra em contato com as obras de Vincent van Gogh, Pablo Picasso, Paul Klee. Em 1929, frequenta o ateliê de pintura de Degner Klemn. De volta ao Brasil, faz curso de pintura e arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), Rio de Janeiro, entre 1930 e 1934. Em 1932, realiza seu primeiro projeto de jardim para a residência da família Schwartz, no Rio de Janeiro, Entre 1934 e 1937, ocupa o cargo de diretor de parques e jardins do Recife, Pernambuco, onde passa a residir, tendo aulas com Candido Portinari (tornando seu assistente) e com o escritor Mário de Andrade, Instituto de Arte da Universidade do Distrito Federal. O final da década de 1930 arca a integração de sua obra paisagística à arquitetura moderna, época em que o artista experimenta formas orgânicas e sinuosas na elaboração de seus projetos. Em companhia de botânicos, realiza inúmeras viagens por diversas regiões do país, para coletar e catalogar exemplares de plantas, reproduzindo em sua obra a diversidade fitogeográfica brasileira. No mês em que se completam 25 anos de seu falecimento, Roberto Burle Marx será homenageado pelos arquitetos Germana Giannetti e Fernando Hermanny em seu ambiente na mostra Modernos e Eternos BH 2018, “A Sala Verde”.Fechar

Maurino Araújo

Caso único da arte brasileira, nascido na cidade mineira de Rio Casca em 28 de maio de 1943, é onsiderado por muitos como um expressionista barroco e um artista emocionalmente contemporâneo dos mestres escultores mineiros do século XVIII. Autodidata, exerceu várias profissões quando nos anos 60 o artista descobriu a madeira e logo foi influenciado pelo estilo barroco. Em São João del Rei conheceu as obras do Aleijadinho, durante seus anos de seminário. Somente em 1970 Maurino passou a se dedicar exclusivamente à sua arte ganhando gradativa notoriedade entre críticos e apreciadores de arte popular. No final da década de 70 sua obra reflete um rompimento pessoal ao conhecer a África. Por influência dos anos de seminário sua obra é formada predominantemente por esculturas sacras, cujas feições denotam a dor coletiva de uma humanidade que sofre.Fechar

Maria José Capanema Álvares

Maria José Capanema Álvares sempre esteve ligada a arte e a cultura. Começou a trabalhar intensamente na Editora Bernardo Álvares difundindo conhecimento com a publicação de livros que contribuíram para a formação acadêmica de milhares de jovens no país. Devido a sua paixão pelos objetos antigos e as artes plásticas, fundou a Arte antiga, organizando leilões de arte e cursos promovendo melhor conhecimento do mobiliário luso-brasileiro e europeu, da prataria sacra e civil, da porcelana oriental e europeia, dos tapetes orientais, dentre outros objetos que traduzem a arte e a sensibilidade dos povos. Exerceu a vice-presidência e presidência da Associação dos Amigos do Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, em ocasião da obra de restauração do edifício, e da modernização da exposição do acervo tornando o museu da Inconfidência referência nacional em museus.

Grupo Mineiro de Moda

“O Grupo Mineiro de Moda detém um pioneirismo relevante a nossa história cultural. Seu surgimento abriu a corrida de Minas Gerais rumo à linha de frente no campo da moda brasileira. Moda é cultura. É arte e expressão do desenvolvimento social econômico. Voltar aos anos 80 e conhecer os lances da trajetória do GMM representa uma experiência única de conhecimento de um trecho fundamental das transformações por todos vividas nas últimas três décadas”.

Ângelo Oswaldo de Araújo SantosFechar

Assis Alves Horta

Nascido em Diamantina, 28 de fevereiro de 1918 . Foi um fotógrafo brasileiro e tornou-se referência ao fotografar os primeiros retratos de operários legalmente registrados no Brasil, depois da Consolidação das Leis do Trabalho, em 1943. Aos 14 anos, arrumou um emprego na loja Photo Werneck, em Diamantina, onde aprendeu com o proprietário, Celso Tavares Werneck Machado, as técnicas fotográficas. Já em Belo Horizonte em 1941, foi solicitado para retratar uma centena de soldados do 3º Batalhão da Polícia Militar do Estado de Minas, aquartelado na região desde 1890 de frente e de perfil. Em 2012, foi tema de um filme curta-metragem: "O Guardião da Memória". Assis Horta morreu em 17 de abril de 2018, em Belo Horizonte, aos 100 anos.Fechar

Helvécio Ratton

Diretor e produtor mineiro nascido em Divinópolis, em 1949. Militou no movimento estudantil na década de 70, quando se exilou no Chile, onde trabalhou em diversas produções. De volta ao Brasil, estudou Psicologia na PUC de Minas Gerais e associou-se ao Grupo Novo de Cinema, dirigindo e produzindo filmes de curta e longa-metragem. Seu filme de estreia, A dança dos bonecos (1986), foi premiado em Brasília, em Gramado e em festivais na Itália, na Alemanha e em Portugal. Seu segundo longa foi menino maluquinho (1995), inspirado no personagem criado por Ziraldo. Em seguida, fundou a Quimera – Cinema & amp; Vídeo, em sociedade com Simone Magalhães Matos, que produz filmes e vídeos. Em 2002, dirigiu uma onda no ar, vencedor de dez prêmios em festivais nos EUA, Europa e Brasil, e, em 2004, filmou Batismo de Sangue (2006), vencedor de dois troféus Candango no Festival de Brasília de 2006, melhor diretor e melhor fotografia. Dirigiu o filme O segredo dos diamantes (2014) que ganhou o prêmio de Melhor Filme pelo Júri Popular no Festival de Gramado 2014.

Alcíno Lázaro da Silva

Nascido em 11 de fevereiro de 1936, em Guaranésia (MG), hoje com 83 anos e em plena atividade profissional. Graduou-se em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1959, obtendo Doutorado em cirurgia e pós-Doutorado, ambos pela mesma Universidade. Membro titular da Academia Nacional de Medicina. Mineiro, como se define, cultiva a cultura de Minas. É escritor desde menino, quando segundo ele, concluiu que “falar muito não é bom, passando a falar menos e registrar mais”. Revelou-se, ao longo da vida, como um sutil e delicado escritor, além da medicina. No seu livro Mineiro de Minas Gerais, segunda edição mais enriquecida com dados, faz “homenagens ao estado e seu povo simples e cativante”. Nele registra as observações cotidianas com dados sobre o mineiro e Minas Gerais, discorrendo sobre culinária, arte, cultura, música e história. É uma obra que enaltece o valor de Minas Gerais, mostrando o que há de grande no estado e que não aparece na mídia. “Minas e seu Mineiro gozam de qualidade e prestígio nacional”, afirma o professor Alcino. O seu livro Folclore médico- medicina na boca do povo trata-se de um glossário das falas dos pacientes mais simples, que trazem para dentro do consultório sua cultura, ao expressar sobre seus sintomas, queixas e doenças.Fechar

Aníbal Monteiro Machado

Nascido em Sabará MG em 1894. Contista, ensaísta e professor, formado em direito. Muda-se para o Rio de Janeiro, cuja casa torna-se um ponto de encontro cultural, reunindo escritores, artistas plásticos e artistas teatrais. Escreve seu primeiro conto – O Rato, o Guarda-Civil e o Transatlântico em 1925. Participa da segunda fase do movimento antropofágico. Na década de 1930, funda com Apparício Torelly (o barão de Itararé) O Jornal do Povo. Colabora com revistas e suplementos literários de importantes jornais como O Correio da Manhã e Diário do Povo. Em 1941, é publicada uma de suas palestras O Cinema e Sua Influência na Vida Moderna. É responsável pela organização da divisão de arte moderna do Salão Nacional de Belas Artes (SNBA). Três anos depois lança seu primeiro livro de contos, Vila Feliz, e é eleito presidente da Associação Brasileira de Escritores. Organiza, em 1945, o 1º Congresso Brasileiro de Escritores, em São Paulo, participando da elaboração da Declaração de Princípios contra a ditadura de Getúlio Vargas (1882 - 1954). Traduziu e adaptou para O Tablado, grupo teatral amador fundado com sua filha, a dramaturga Maria Clara Machado (1921 - 2001), textos e peças de importantes escritores, como do tcheco Franz Kafka, do francês George Bernanos e do russo Anton Tchekhov.

Agenda paralela 2019

ter 25 junho
qua 26 junho
qui 27 junho
sex 28 junho
sáb 29 junho
dom 30 junho
ter 2 julho
qua 3 julho
qui 4 julho
sex 5 julho
sáb 6 julho
dom 7 julho

VOO DE DRONE PELA CASA DE ESTILO BRUTALISTA

Lojistas

A de Arte | AM Galeria de Arte | Arte no Verde
Átrio Pisos | Belíssimo | BM Office Concept | Botteh
Casa Almeida Buddemeyer | Carminha Macedo Galeria
Centenária Madeiras Cosentino | Curiosités | D/IT Casa
Dominox | Espaço C | Espaço Casa | Euroville
Flávia D’urso Paisagismo | FMG Imports | Franccino
Gabinete de Curiosidades HD Vida Saudável | Hogar
Hunter Douglas | Infinito Vidros | Interpam | Khaya Woods
Kok Nature | L’idea Lider Interiores | MG Mármores
Mharmaros | Micheliny Martins | Movelaria Olga
Natuzzi | Orlando Lemos Galeria | Persianas & Ideias
Prima Línea | Prodomo | Regina Barbi | Saccaro
Sandra & Márcio | São Romão | Suggar | Templuz
Tom Sobre Tom | Uniflex | Versão Brasileira
COANFITRIÕES:
ArcelorMittal | Casa Almeida Buddemeyer
Concordia Corporate / Tishman | Monteverde Investimentos
PARCEIROS:
Central Press | Compar Engenharia | Tecnodry | Maxcom Segurança
Orguel | Seu RG | Sherwin Williamns | Varejão das Tintas

Equipe Técnica

DIRETORIA

Josette Condurú Davis
modernoseternosbh@jldavis.com.br
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davis@jldavis.com.br
SETTE PROMOÇÕES

REALIZAÇÃO E CURADORIA
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FINANCEIRO
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ADMINISTRAÇÃO PROFISSIONAIS E OBRA
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COMERCIAL
Carla Fontoura | modernoseternosbh.comercial@gmail.com

AÇÕES ESPECIAIS
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ASSESSORIA JURÍDICA
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ADMINISTRATIVO E MARKETING
Carolina Davis
FOTOS DO EVENTO
Denis Medeiros | trocatapa@gmail.com
PROJETO ELÉTRICO
Eletrifikas Engenharia Ltda
Rodney Fabrício C P Santos | CREA 220177
FOTOS DOS AMBIENTES
Gustavo Xavier | gustavo@gustavoxavier.com.br
DESIGN GRÁFICO
Simone Couto | simonecouto@acasacomunicacao.com.br
ASSESSORIA JUNTO AOS ÓRGÃOS PÚBLICOS
Carolina Davis

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