SALA DE VIVER

“Só o que sei é que entre estas paredes deve haver vida! Entre um sofá e outro estarão os segredos, os desejos, os minutos de ócio e tantos momentos que vão fazendo o compasso da vida. Só o que sei é quero um ambiente que abrace, que acolha, que seja casa. Que seja belo, que seja arte, que seja música. Que tenha memórias, que abrigue sonhos, que conte histórias. Que acompanhe com elegância o passar dos anos. Só o que sei…” Flavia Roscoe.

Um espaço antigo, histórico. Um piso de peroba rosa em uma sala com um generoso pé direito. Janelas que já viram passar o tempo. O que fazer neste espaço?

Por aqui fizemos uma “sala de viver”. A escolha pelo mobiliário vem diretamente em encontro a este conceito. Dois generosos sofás curvos, se unem as poltronas Ouro Preto e Presidencial de JorgenZalszupin para formar um círculo perfeito. A sensação ao entrar no espaço é ao mesmo tempo intimista e um convite a convivência. A estante que permeia todo o fundo do espaço abriga as memórias. Os tons de verde e cinza, em um degrade cadenciado, que permeiam as paredes, tapetes, cortinas, almofadas e adornos trazem a elegância de uma forma leve. Destaque para a parede em Ariostea que é o elemento que converge todos os tons. A simetria levada ao extremo, e a proporção precisa de cada elemento, fazem com que o espaço seja harmônico e equilibrado. Os aparadores foram desenhados pela arquiteta em linhas retas, laca fosca, espelho e chapa de aço para contrastar com o antigo presente em outros elementos e no próprio espaço. Equilíbrio. Este é o pensamento que permeou todo o projeto. As obras de arte são um ponto a parte. A obra de Daniel Müller nos convida a ver sobre outra perspectiva. Profundidade, luz e mais uma vez simetria. Emociona. Já a obra Ricardo Rendon, uma escultura fluida e interativa é leve e inusitada. A luz enfatiza o antigo ao iluminar as paredes marcadas pelo tempo no encontro com os painéis. No teto a mínima intervenção para permitir que o desenho original fosse mantido. Pendentes que parecem flutuar pousam delicadamente sobre as bacias e folhagens. E saramenhas, pedra sabão, cerâmicas, livros e coleções, escolhidos com muito critério, complementam o espaço. Me encanta dizer que a arquitetura de um espaço se forma em um momento de intenção, de inspiração. E que uma vez definido o caminho de forma clara, os elementos vão se desnudando, se desdobrando, se encaixando e achando seus lugares. E uma vez lá, quando se permite que haja esta harmonia, o espaço favorece e a vida acontece.

PARCEIROS:
A. de Arte
Ana Luíza Decorações
Ateliê da Vila
Cook Ambientes
Falci Elétrica
Gabinete Galeria
Kat Flores Paisagismo
Marie Camille Tapetes
MG Mármores
São Romão
Silap Pisos
Varejão das Tintas + Lukscolor
Zipper Galeria

Flávia Roscoe

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