Há que se cuidar do Broto

O arquiteto Henrique Hoffman, orgulhosamente apresenta o projeto “Há que se cuidar do broto”, uma homenagem aos profissionais da educação e ao futuro do país, os jovens, através da interpretação da música “Coração de Estudante”, de Milton Nascimento e Wagner Tiso.

A intervenção se divide em 3 atos (assim como um programa de concerto), sendo:

Ato 1 – Sementes:

Trata-se de uma intervenção contemporânea na fachada Patrimonial do Instituto de Educação, evidenciando o Moderno e o Eterno, com uma ação respeitosa de chapas metálicas perfuradas que visam reconstituir a história em forma, e também permitem um ritmo de transpasse e fusão visual, criando-se uma fachada cinética inédita.

Ato 2 – Broto

Nessa obra, o metal se transforma em poesia. Uma história contata em cada chapa metálica dobrada que forma um cubo, que representa o “BROTO” na canção “Coração de Estudante”. O “BROTO” é o início, a juventude, a pureza. É a promessa do futuro, a semente que germina e que se transformará em algo maior. Faz alusão ao coração que pulsa e renova a esperança.

Ato 3 – Flor e Fruto

O último ato é o desdobramento formal do cubo – “BROTO”, que desabrocha para uma escultura vertical qualificada como “FLOR e FRUTO”. A arquitetura criou um padrão de ressignificação musical simulando as oitavas do piano, com perfurações rítmicas coincidentes com as notas musicais da melodia “Coração de Estudante”, fazendo alusão à partitura e a simbiose entre a Arquitetura e a Música. Potencializando ainda mais a experiencia sensorial, um show de luzes e mapeamento de fachada ocorre em determinados horários. 

Para além dos atos, o projeto conta com um palco localizado no eixo monumental da fachada e escadarias. Traduz-se como ponto central para compartilhamento de alegrias e satisfações, a festa do evento.

O Bar, operado pelo renomado chefe Leo Paixão, foi projetado para que se integre a torre de frontão lateral, onde a fixação das prateleiras e a centralização do balcão, é um convite a atenção dos usuários à perspectiva da monumental edificação.

O mobiliário utilizado é o principal símbolo do design afetivo. São carteiras e mesas escolares usadas nas aulas do próprio colégio, com o objetivo de resgatar a memória dos usuários. Esse mobiliário contrasta com a tapeçaria persa (clássicos, nômades e patchwork) e móveis contemporâneos, criando um espaço genuíno, criativo e sofisticado que homenageia e narra muitas histórias.

PARCEIROS:

A. de Arte
Acervo Museu da Educação de Minas Gerais
Botteh Tapetes
Casa Palma
Tom Sobre Tom
Hunter Douglas Arquitetura
Micheliny Martins
Stark Studio
Tlv Solution
Varejão das Tintas + Lukscolor

Henrique Hoffman

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