E se essas paredes falassem

Era um menino, era um moleque, que encontrou uma pedra no meio do caminho, ilustrou suas inquietações e, assim como todos seus colegas, vestiu seu uniforme e posou para a foto. Fernando Brant, Carlos Drummond de Andrade, Henfil e tantos outros alunos do Colégio Arnaldo, representam aqui as muitas histórias vividas nesses corredores.

“E se essas paredes falassem” é um convite para o resgate da memória afetiva que cada um de nós carrega dos tempos de colégio. O frio na barriga do primeiro dia de aula, o passo apertado para não atrasar ou o segredo compartilhado no corredor.

De um lado, um emaranhado de letras compõe o título da instalação que aos poucos se dissipa como as várias vozes que já passaram por ali. E no meio desse burburinho visual: uma singela homenagem fotográfica aos muitos ex alunos. Do outro lado, nomes de personagens, trechos de músicas e poemas das três grandes personalidades escolhidas.

E se essas paredes falassem?

Parceiros:
Atelier 40
Barão Films
Templuz

Par Espaços Criativos

Par Espaços Criativos

Branca Peixoto e Bruna Cosfer são uma dupla de arquitetas e cenógrafas mineiras que têm como foco o trabalho com espaços efêmeros. Juntas fundaram a PAR Espaços Criativos, uma empresa motivada pela busca e criação de espaços pensados com sensibilidade. A PAR é um encontro entre arquiteta-bailarina e arquiteta-ilustradora, com caminhos que passam pela cenografia, expografia e direção de arte. Para a Modernos Eternos 2021, a PAR uniu forças com a arquiteta Michelle Mayrink, para desenvolver a instalação "E se essas paredes falassem".
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