O ponto de partida para o projeto foi a valorização da arquitetura grandiosa do espaço, preservando suas características originais ao máximo e evitando a geração de descartes desnecessários após a mostra, dentro da postura de consciência ambiental que sempre adotamos. Assim sendo, nossa intervenção na arquitetura original foi no sentido de sua recuperação sem, contudo, apagar as marcas do tempo e das modificações anteriores, nem sempre respeitosas à preservação da edificação histórica, reflexo de um passado onde não havia tanta consciência nesse aspecto.

Nosso projeto é uma grande sala, mobiliário contemporâneo contrastando com o estilo eclético da edificação. Um sofá retilíneo de grandes proporções faz a setorização do espaço e cria ambientes distintos, mas integrados. Em uma das extremidades temos um conjunto de credenzas dos anos 1960, em jacarandá, design de Jorge Zalszupin para L’Atelier. Na extremidade oposta estão duas poltronas Vronkande Sérgio Rodrigues, desenhadas em 1962. Essas peças modernistas atestam o tema da mostra: o moderno é realmente eterno!

Obras de arte contemporâneas com curadoria de Orlando Lemos dão a tônica sofisticada à ambientação e, ao mesmo tempo, interligam os ambientes ao induzirem o olhar a percorrer todo o espaço. Destacamos também os entalhes de Maurino Araújo que estabelecem um diálogo entre erudição e arte popular. Nomes importantes da arte brasileira, como Véio (Cícero Alves dos Santos) e Sônia Gomes, que já tiveram salas especiais na Bienal de Veneza, estão presentes na coleção exibida, assim como o ultra contemporâneo norte americano Howard Schwartzberg, dentre outros.

Aguçando os sentidos, a sonorização com um potente equipamento valvulado e as impressionantes caixas de som B & W preenchem todo o espaço com um som de alta qualidade e bem distribuído. As caixas B & W estão também nas salas de mixagem dos estúdios Abbey Road desde os anos 60, e serviram de referência sonora para gravação de clássicos dos Beatles. Nomes como Pink Floyd, Adele, Amy Winehouse e até artistas nacionais como a banda Roupa Nova tiveram trabalhos gravados no mesmo estúdio.

Diante do espaço de grandes dimensões e pé direito alto, o ar de conforto e acolhimento vem das cortinas em seda rústica indiana, dos acabamentos escolhidos para o mobiliário contemporâneo e dos tapetes, com destaque para o enorme tapete composto por fragmentos de antigos tapetes persas unidos como um “patchwork”. No ambiente de jantar, o uso de madeira natural reforça essa intenção.

PARCEIROS:

Casa Lyz
A. de Arte
Ana Luiza Decorações
Falci Elétrica
Galeria Tempus
HiFi Club
Hogar
Marie Camille Tapetes
Orlando Lemos Galeria
Quality Decorações
Varejão das Tintas + Lukscolor

HG Arquitetura | Fernando Hermanny e Germana Giannetti

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