“17 VAI & VOLTA” é o Hall de Elevadores do 17° Pavimento. O conceito do ambiente retrata o momento da espera, dos encontros e desencontros que acontecem a todo o momento num espaço comum de uma edificação. O hall é uma espécie de ante câmara, funciona como uma descompressão; é rotatória: é o ambiente de conexão com os outros ambientes diretamente ligados a ele, e também o limite da construção em relação ao meio externo, de onde todos chegam e para onde todos querem chegar. O movimento de chegada e partida foi retratado através da iluminação indireta, produzindo sombras no teto, a cada movimento do público, assumindo a característica de um ambiente de passagem. Mas a descompressão exige o momento da espera, e até mesmo do relaxamento; destacado pela ilha de mobiliário em dois ambientes, que direcionam o fluxo, num mix entre o passado e o contemporâneo: o momento presente… O pensamento. A caixa dos elevadores representa o portal da conexão, onde foi aplicado o vinil com foto de árvores em preto e banco, com tratamento artístico de retícula: um filtro da conexão vertical ao mundo externo. O verde toma conta do ambiente, representado por arvoretas montadas em kokedamas apoiadas em estruturas de ferro, pintadas de preto, apoiadas sobre o piso cerâmico preto, original do prédio modernista: parecem voar… Os dois ambientes retratam o momento da espera, com o mobiliário confortável, com design luxuoso, do tempo passado e presente: é pra relaxar, enquanto esperamos e pensamos… Observe…
Vários elementos reforçam a conexão com o meio externo, trazendo o paisagismo com características
urbanas ao ambiente, através da grande luminária de fibra de vidro e dos cachepots apoiados sobre o piso, que simulam as jardineiras dos passeios públicos com seus desenhos com formas orgânicas.
As obras de arte acentuam o conexão externa com o ambiente através da grande tapeçaria de Marabu
Mabe, também com seus entre pontos e enlaces com desenhos orgânicos, com o verde que reveste o piso à sua base. As flores colhidas, inseridas nos vasos, tem o tom da tapeçaria e trazem cor ao ambiente originalmente branco e preto. A escultura “Árvore que Cresce”, 2007, de Giani Patuzzi, em madeira natural e policromia, é uma obra interativa, com múltiplas possibilidades de montagem, a qualquer tempo. Marco Tulio Resende está representado nas obras da “Série Ecce Homo”, 2013, “Esculturas Cabeças”, em formatos diversos, apoiadas sobre o aparador da chegada e sobre o piso cerâmico preto. O design assinado dos mobiliários vintage e contemporâneo complementa o ambiente: representam também a dualidade sobre a busca da memória e o tempo presente da ação.
Observe a disposição da “Poltrona Mole”, de Sergio Rodrigues e a “Poltrona Shell” do Estudio Bola: estão opostamente dispostas no ambiente… Toda a paisagem urbana foi retratada em fotos, preto e branco, de autoria da fine art mineira, Lilian Guzella, sendo reforçada pelos desenhos formados por tapetes, sobrepostos, como num desenho de calçamento. Atenção… o próximo click, poderá ser o seu!

Parceiros:

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