4. LAMBE-LAMBES | PATRIMÔNIO IMATERIAL DE BH

Modernos Eternos também tem Lambe-Lambe! Durante toda a mostra estes ilustres senhores vão fotografar os visitantes. Dentre algumas explicações para o nome do ofício, a mais recorrente remonta ao período em que os fotógrafos utilizavam as chapas de vidro como negativo. Eles costumavam lamber as chapas para identificarem o lado em que se encontrava a emulsão, praticamente imperceptível a olho nu. Personagens do hipercentro da capital mineira há quase um século, estes profissionais passaram pelos mais diversos acontecimentos, e sofreram o impacto da invenção e disseminação da fotografia digital. Habilidosos na arte de se adaptar a novas realidades, tanto técnicas quanto sociais, os lambe-lambes souberam, ao longo do tempo, reinventar o seu ofício para se manterem atuantes no espaço urbano. O primeiro processo de registro de bem cultural imaterial do município de BH contempla o do ofício do fotógrafo lambe-lambe.